quinta-feira


décimo primeiro dia,
do décimo segundo mês
do ano!


matar
o
ego
para
quê?!


INCONFORMES

a questão é que não há escolha.
se coloca uma pedra em cima das coisas
e, assim, se resolve o problema.
mas fica solta uma dúvida
a ser partilhada :
no calor dos fatos,
até onde se entojou,
na escala de pensamentos,

quem era quem?



o que queríamos nós,
que, em tão pouco tempo,
se esgotou para sempre,
medrou-se o término...
e todo deslumbramento
da carne viva da poesia,
virou ferimento
de grave ferida aberta...
não sei.
não me interessa mais a pedra afundando na água e causando àquela comunicação por todo o lago...
a pedra funda e, para sempre solta,
finda no último grito.
e tudo continua em vingado silêncio,
desmanchando a herança, na proposital ruína do patrimônio.


onde é que estava escrito tudo isso:
o frescor virando frescura,
o fervor virando fervura.




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