domingo

décimo quarto dia,
do décimo segundo
mês do ano!

minha mente de criança,
matou qualquer esperança!



INCONFORMES


depois de tudo... nada.
uma sem graceza insistente de luzes coloridas
e repetidamente-enfadonha-todo-ano-igual.
acho que as árvores se incomodam
com as luzes encalacradas nos seus troncos.
mas que diferença faz: as árvores pra gente se preocupar são as da amazônia, essas sim, são de verdade: selvagens e naturais.
o resto são enfeites pra cidade grande.
nosso mecanismo de defesa é a inteligência, é uma coisa intrínseca e não algo excepcional, um prêmio pra gente se sentir melhor...
bem como os animais têm lá
a intuição e o instinto.
e a natureza humana, então?
foi criada pelo humano:
não consigo imaginar um homem das cavernas

preocupado com o que ele "falou",
balbuciou, com um amigo na noite anterior,
enquanto curtiam uma fogueira!
isso é uma coisa de criança que não tem cura.

nem todo palhaço é engraçado!






essa é a chatice da vida:
o paraíso sem poder comer a maçã.
mas a gente come
e que se fodam as regras.
nem palavrões pode-se dizer.
agora eu pergunto:
não se pode dizer pra quem?
eu digo pra quem eu quiser
e pra quem eu não quiser tb
pq acho tão imbecil a idéia de quê uma combinação
de palavras pode ofender alguém.



é pq esse alguém é muito fraco, então,
pra essa sujeição toda!
mas, enfim, nada muda:
nada e é deus,
nada e é deus.

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